sábado, 18 de outubro de 2008

Poema 2



no tempo de Ilka

 
Levar o tempo a cada toque
no rosto nas mãos em um sorriso
No abraço mergulhar demorar-se nele
Sem medo segurar pelas linhas da mão
o corpo que o crepúsculo desfia
enquanto há luz para despedida
 
Guardar como paisagem o olhar
que cede pedindo um pouco mais
como se mais um pouco
pudesse ser ao mesmo tempo
um pedaço da eternidade
pois ainda que tarde ainda é
 
Fitar o instante
em que vagarosa a luz se rende
e em silêncio perceber




Alexandra

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo, Alexandra...